Oftalmopediatra elenca os principais cuidados com a saúde ocular das crianças
Ficar atento à saúde ocular das crianças não é uma tarefa fácil, principalmente porque costumam aparecer com sintomas silenciosos, mas que podem ser revelados nas atitudes dos pequenos.
A médica oftalmopediatra da ProVer Oftalmologia, Drª. Adriana Barros, dá algumas dicas que os pais precisam para a percepção dos sinais.
“A melhor dica para os pais é: levem seus filhos ao oftalmologista, não espere ele queixar. Porque, na maioria das vezes, ele não vai reclamar”, alerta.
A especialista elenca algumas ações das crianças que podem revelar algum problema ocular.
“Cai ou esbarra nas coisas com muita frequência, pisca muito os olhos, não tem interesse por atividades que requeiram esforço visual, acompanha a leitura com o dedo, apresenta muita sensibilidade à claridade, coça os olhos com frequência, aproxima-se demais para assistir televisão, queixa-se constantemente de dor de cabeça ou nos olhos, apresenta dificuldade no aprendizado e baixo rendimento na escola”, completa Adriana, que também é especialista em Estrabismo.
Dentre as doenças oculares mais comuns nas crianças, a médica afirma que algumas delas podem acontecer ainda na gestação, como a toxoplasmose ocular e catarata. Ambas podem provocar a perda da visão em bebês.
“Após o nascimento, doenças como a conjuntivite neonatal e a retinopatia da prematuridade podem aparecer. Passado esse período inicial, outros problemas de visão comuns em crianças são o estrabismo, a ambliopia e as alergias oculares. A partir dos 10 anos, os problemas oculares mais comuns são os erros refrativos: miopia, astigmatismo e hipermetropia”, acrescenta a oftalmopediatra.
Doenças comuns e diagnóstico
De uma forma geral, as doenças mais comuns na criança são as conjuntivites infecciosas ou alérgicas, estrabismos e os erros de refração: miopia, hipermetropia e astigmatismo.
De acordo com a especialista, as mais perigosas são as que podem causar danos visuais graves, como catarata congênita, glaucoma congênito, tumores oculares, retinoblastoma e retinopatia da prematuridade.
A médica alerta também que ficar atento aos sinais dados pela criança facilita o diagnóstico precoce, que depende da avaliação oftalmológica continua.
“Portanto, as consultas devem iniciar ao nascer com o teste do olhinho, depois o bebê precisa ser avaliado com seis meses e, a partir de então, serão realizadas consultas anuais”, complementa.
Na ProVer, além do oftalmopediatra, que faz o acompanhamento periódico da criança, outros especialistas dão o suporte necessário, caso haja necessidade de um tratamento completo. Os equipamentos de alta tecnologia permitem a realização de exames específicos para cada patologia diagnosticada.
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